domingo, 14 de abril de 2013

Arctic Monkeys

Isso aê mesmo, bora conhecer Artic Monkeys (porque é muito legal e eu quero rçrç)


Talvez você esteja lendo isso e descobrindo uma banda chamada Arctic Monkeys. Ou talvez você já saiba mais sobre eles do que palavras poderiam expressar. Talvez voce seja uma das ‘crianças’ que escolheu como hobby se apertar entre as platéias dos Monkeys.

Porque, a menos que, pra você, sucesso seja definido por quantos iates você pode pagar, os Arctic Monkeys já eram famosos muito antes de fecharem um contrato com a Domino Records em Junho de 2005.
Claro que foram guitarras que começaram esse culto de heróis: duas delas, dadas a Alex Turner e seu amigo Jamie Cook como presente de natal, em 2001. A dupla começou a praticar furiosamente – alguns entenderiam como competitivamente – até que Andy Nicholson (baixo) e Matt Helders (bateria) entrassem para o grupo.
Sob o nome Bang Bang, eles tocavam covers de bandas como Led Zeppelin e cantavam com sotaque de Sheffield. Nesta época, o vocalista era Glyn Jones.
Jones, que disse que só era vocalista porque Alex não gostava de sua voz, acabou saindo do grupo, e Alex assumiu o vocal e a tarefa de escrever canções (ele na verdade já tinha algumas). Depois de se firmarem como uma banda de composições próprias, mudaram de nome para Arctic Monkeys.
Começaram a gravar no Yellow Arch Studios em Neepsend, e tocaram seu primeiro show em 13 de junho de 2003, no The Grapes, no centro de Sheffield. Após alguns dos primeiros concertos, em 2003, eles começaram a gravar CD demos e distribuí-los para o público. Como a oferta era limitada, os fãs copiaram as canções e as disponibilizaram pela Internet.
“Eu costumava trabalhar em um bar e realmente me irritava quando bandas diziam ‘Nós temos CD’s à venda lá atrás, 3 pounds cada’” disse Alex. “Você pensaria ‘Fuck off, quem eles pensam que são?’ Nós passamos por uma época onde as pessoas literalmente se jogavam no palco, lutando por essas demos… Um verdadeiro frenesi! Nós pensamos ‘Meu Deus, isso é cool’“.
Até um perfil da banda no site MySpace foi criado, tudo sem que os próprios membros estivessem cientes. Graças a essa divulgação viral pela web, logo não apenas os amigos, mas centenas de pessoas cantavam todas as letras nos concertos.
Em 2004, sua popularidade chamou a atenção da BBC Radio One e da imprensa britânica. Mark Bull, um fotógrafo amador local (que trabalha com eles até hoje), filmou uma apresentação ao vivo e fez o videoclipe para “Fake Tales Of San Francisco“, lançando-o no seu site, juntamente com a coletânea Beneath The Boardwalk.
Conforme as músicas passavam de mãos em mãos, coisas bizarras começaram a acontecer. Coisas como aparecerem fãs loucos dos Monkeys em shows, e descobrir que eles vieram de muito longe. E quando a banda cantou o Boardwalk no início de 2006, foram agraciados com a platéia inteira cantando a letra de “When The Sun Goes Down”, uma canção que ainda não tinha sido lançada.
Em maio de 2005, a banda lançou seu primeiro EP, “Five Minutes with Arctic Monkeys“, com apenas 1500 cópias em CD e 2000 em Vinyl de 7″, mas também disponível na iTunes Music Store. Em junho assinaram contrato com a Domino Records e, logo depois, tocaram no Carling Stage, palco dos festivais de Reading e Leeds reservado para bandas menos conhecidas.
“Isso simplesmente explodiu nesta coisa“, conta Alex. “Nós tínhamos pessoas surfando por cima da platéia, tentando alcançar o palco. Um garoto voou por cima da multidão e sua bochecha bateu na lateral do palco, depois ele simplesmente rolou, uma aterrissagem perfeita, como um ginasta. Mas o melhor é quando todo mundo está pulando.”
Em outubro, o primeiro lançamento pela Domino, “I Bet You Look Good on the Dancefloor“, foi direto para o primeiro lugar nas vendas de compacto simples do Reino Unido, com 38.962 cópias. No mesmo mês, estamparam sua primeira capa da revista New Musical Express.
Mesmo com o vazamento na Internet e o intenso compartilhamento de arquivos, o álbum de estréia, “Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not“, lançado em 2006, alcançou cifras recordes de venda. As 120 mil cópias no Reino Unido só no primeiro dia ultrapassavam a soma de todos os outros álbuns do “top 20″ do país nessa data, e a primeira semana foi fechada como 363.735 cópias.
Logo após o lançamento do EP “Who the Fuck Are Arctic Monkeys?”, a banda apresentou um novo baixista,Nick O’Malley. Inicialmente, Nick apenas substituiria Andy na turnê pelos Estados Unidos, mas depois foi anunciado que Andy tinha deixado a banda em definitivo.
No fim de 2007, a banda veio ao Brasil para shows no Rio, São Paulo e Curitiba.
Em 2009, os Macacos lançaram seu 3º album, “Humbug“. Sob uma forte influência do Queens Of The Stone Age (afinal, o album foi parcialmente produzido pelo Josh Homme), esse album apresentava instrumentos mais pesados e letras mais maduras, e a recepção gerou opiniões extremas, a favor ou contra. Durante a tour do Humbug, eles tocaram em todos os grandes festivais do mundo e despontaram como uma grande banda, agora tendo ultrapassado o infame 3º disco.
Dois anos depois, a banda lançou seu quarto album, “Suck It And See“. A recepção do album foi melhor que do anterior, e sua primeira música de trabalho foi “Don’t Sit Down ‘Cause I’ve Moved Your Chair”, que tocou em rádios por todo o mundo. Além disso, o disco foi um dos mais vendidos no ano, inclusive no mercado de LPs.
“As pessoas já se importam com a música. Você pode ver nos olhos delas. Mas eu acho que isso ainda pode ficar maior. Ao invés de centenas de pessoas cantando as músicas, podem ser milhares. Será que isso faz diferença?”
Talvez, como você, ele esteja prestes a descobrir.

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